Magnifica,ilustre,elegante,formosa,sim,esta é a nossa Amália, uma dama do fado! Amália Sempre!!!
quarta-feira, novembro 30, 2011
QUANDO TUDO ACONTECEU...
1920: Nasce
em Lisboa no Bairro de Alcântara a 1 de Julho (data escolhida por Amália porque
nos registos consta o dia 23).
-
1929: Entra na Escola Oficial da
Tapada da Ajuda, onde terminará a instrução primária. - 1934: Trabalha como bordadeira,
engomadeira e tarefeira. - 1935: Desfila na Marcha de Alcântara e canta pela primeira vez, acompanhada à
guitarra, numa festa de beneficência. - 1938: Representando o Bairro de
Alcântara participa no Concurso da Primavera. - 1939: Estreia-se como fadista no Retiro
da Severa. - 1944: A estada no
Brasil, prevista para seis semanas, estende-se por três meses. Actua no Casino
de Copacabana. - 1945: No Brasil
grava os primeiros dos 170 discos (em 78 rotações) da sua carreira. - 1947: É
protagonista no filme «Capas Negras», batendo todos os recordes de exibição ( 22
semanas em cartaz no Cinema Condes). - 1948: Recebe o prémio do SNI
(Secretariado Nacional de Informação) para a melhor actriz, pelo seu papel em
«Fado», filme de Perdigão Queiroga. - 1949: Actua pela primeira vez em Paris
e Londres. - 1951: Digressão a
África: Moçambique, Angola e Congo. - 1952: Actua pela primeira vez em Nova
Iorque no La Vie en Rose, ficando 4
meses em cartaz. Assina contrato com a editora discográfica Valentim de
Carvalho, que passa a gravar todos os seus discos. - 1953: É a primeira artista portuguesa a
cantar na televisão americana no programa «Eddie Fisher Show». - 1954: Edita o primeiro LP nos Estados
Unidos. Actua no Mocambo, em
Hollywood. - 1955: Interpreta a
«Canção do Mar» e o «Barco Negro» no filme de Henri Verneuil «Os Amantes do
Tejo». Filma no México «Música de Sempre» com Edith Piaf. - 1957: Estreia-se no Olympia em Paris e começa a cantar em
francês. Charles Aznavour escreve para ela «Ai, Mourrir pour Toi». - 1961: Casa no Rio de Janeiro com o
engenheiro César Seabra com quem vive até à morte deste em 1997. - 1962: Lança o disco «Asas Fechadas» e
«Povo que Lavas no Rio» do poeta Pedro Homem de Mello. - 1966: Actua no Lincoln Center (Nova Iorque) com uma
orquestra sinfónica dirigida pelo maestro André Kostelanetz. - 1967: Recebe em Cannes, pela mãos do
actor Anthony Quinn, o prémio MIDEM (Disco de Ouro) para o artista que mais
discos vende no seu país, facto que se repete nos dois anos seguintes, proeza só
igualada pelos Beatles. - 1970: Actua em Tóquio, Nova Iorque e
Roma e recebe uma alta condecoração francesa. - 1975: Regressa ao Olympia em Paris. - 1976: É editado pela UNESCO o disco «Le
Cadeau de la Vie» em que figura ao lado de Maria Callas e de Jonhn Lennon. - 1977: Canta no Carnegie Hall de Nova Iorque. - 1985: Volta a cantar no Olympia de Paris. Dá o primeiro concerto
a solo no Coliseu dos Recreios de
Lisboa. - 1989: Comemora os 50 anos
de carreira com uma exposição no Museu do
Teatro em Lisboa. - 1990: Dois
grande espectáculos: Coliseu dos
Recreios e no S. Carlos onde,
pela primeira vez em 200 anos, se ouve cantar o fado. - 1994: Actua pela última vez em público
no âmbito de Lisboa, Capital da Cultura. - 1995: É operada a um tumor no pulmão.
Edita o seu último disco «Pela Primeira Vez». - 1998: É lançado o disco O melhor de Amália, muito aclamado pela
crítica internacional. É homenageada na Expo 98. - 1999: A 6 de Outubro morre em Lisboa,
na sua casa na Rua de S. Bento.
Leonor Lains
retirado do site Vidas Lusófonas, um site muito interessante para quem gosta da Grande Fadista
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