quarta-feira, setembro 12, 2007

A Vida de uma artista...

Filha de um músico sapateiro que, para sustentar os quatro filhos e a mulher, tentou a sua sorte em Lisboa, terá nascido, segundo o seu assento de nascimento, às cinco horas de 23 de Julho de 1920 na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a 1 de Julho ("no tempo das cerejas"), e dizia : Talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes. Catorze meses depois, o pai, não tendo arranjado trabalho, volta com a família para o Fundão. Amália fica com os avós na capital.

A sua faceta de cantora cedo se revela. Amália era muito timida, mas começa a cantar para o avô e os vizinhos, que lhe pediam. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar.

Aos 9 anos, a avó, analfabeta, manda Amália para a escola, que tanto gostava de frequentar. Contudo, aos 12 anos tem que interromper a sua escolaridade como era frequente em casas pobres. Escolhe então o ofício de bordadeira, mas depressa muda para ir embrulhar bolos.
Aos 14 anos decide ir viver com os pais, que entretanto regressam a Lisboa. Mas a vida não é tão boa como em casa do avós. Amália tinha que ajudar a mãe e aguentar o irmão mais velho, autoritário.

Aos 15 anos vai vender fruta para a zona do Cais da Rocha, e torna-se notada devido ao especialíssimo timbre de voz. Integra a Marcha Popular de Alcântara (nas festividades de Santo António de Lisboa) de 1936. O ensaiador da Marcha insiste para que Amália se inscreva numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera, em que se disputava o título de Rainha do Fado. Amália acabaria por não participar, pois todas as outras concorrentes se recusavam a competir com ela.
Conhece nessa altura o seu futuro marido, Francisco da Cruz, um guitarrista amador, com o qual casará em 1940. Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa, mas Amália acaba por recusar esse convite, e depois adiar a resposta, e só em 1939 irá cantar nessa casa.



Filha de um músico sapateiro que, para sustentar os quatro filhos e a mulher, tentou a sua sorte em Lisboa, terá nascido, segundo o seu assento de nascimento, às cinco horas de 23 de Julho de 1920 na rua Martim Vaz, na freguesia lisboeta da Pena. Amália pretendia, no entanto, que o aniversário fosse celebrado a 1 de Julho ("no tempo das cerejas"), e dizia : Talvez por ser essa a altura do mês em que havia dinheiro para me comprarem os presentes. Catorze meses depois, o pai, não tendo arranjado trabalho, volta com a família para o Fundão. Amália fica com os avós na capital.

A sua faceta de cantora cedo se revela. Amália era muito timida, mas começa a cantar para o avô e os vizinhos, que lhe pediam. Na infância e juventude, cantarolava tangos de Carlos Gardel e canções populares que ouvia e lhe pediam para cantar.
Aos 9 anos, a avó, analfabeta, manda Amália para a escola, que tanto gostava de frequentar. Contudo, aos 12 anos tem que interromper a sua escolaridade como era frequente em casas pobres. Escolhe então o ofício de bordadeira, mas depressa muda para ir embrulhar bolos.
Aos 14 anos decide ir viver com os pais, que entretanto regressam a Lisboa. Mas a vida não é tão boa como em casa do avós. Amália tinha que ajudar a mãe e aguentar o irmão mais velho, autoritário.

Aos 15 anos vai vender fruta para a zona do Cais da Rocha, e torna-se notada devido ao especialíssimo timbre de voz. Integra a Marcha Popular de Alcântara (nas festividades de Santo António de Lisboa) de 1936. O ensaiador da Marcha insiste para que Amália se inscreva numa prova de descoberta de talentos, chamada Concurso da Primavera, em que se disputava o título de Rainha do Fado. Amália acabaria por não participar, pois todas as outras concorrentes se recusavam a competir com ela.

Conhece nessa altura o seu futuro marido, Francisco da Cruz, um guitarrista amador, com o qual casará em 1940. Um assistente recomenda-a para a casa de fados mais famosa de então, o Retiro da Severa, mas Amália acaba por recusar esse convite, e depois adiar a resposta, e só em 1939 irá cantar nessa casa.


terça-feira, setembro 11, 2007

Novidades/informações

Novos itens do blog da Amália, a dama do fado:
- Enquente - vote na resposta que acha que corresponde á realidade

-contador de visitas- este contador é diferente do outro que se encontra no fim do blog, este contador diz de que país são as visitas que o blog recebe.

Informações/sugestões:

- comente o meu blog - dê a sua opinião sobre a Amália, sobre o blog, ou até onde a sua imaginação o/a levar.

- o meu e-mail - ana_havaiana@hotmail.com

- E não se esqueça: Amália Sempre!!!

O fado veio a paris - (música de fundo deste blog)




Quando em Lisboa, o povo me o conhecia
O que era o fado eu quis saber
E tanto andei e perguntei a quem sabia
Que finalmente pude aprender


Certo dia, ao passar numa rua em Lisboa
Um amigo poeta e cantor
Murmurou-me ao ouvido e a medo o segredo
Do fado em Lisboa é o amor!


O fado veio a Paris
Alfama veio a Pigale
E até o Sena se queixa de pena
Que o Tejo não quis sair de Portugal


O fado veio a Paris
Alfama veio a Pigale
E até San Germain de Fré
Já acata o fado em francês!


Vim a Paris para cantar e ser fadista
Por certo não pensa ninguém
Que a mesma história de Lisboa e do fadista
Aconteceu aqui também


Certo dia ao entrar num Bistrô
Pra ouvir a ja-và, alguém disse bonjour
Amalia c´est finit la trouvez le sous crés
La chanson de Paris est l´amour!

domingo, setembro 09, 2007

a chave de minha porta



Eu vi-te pelo São João
Começou o namorico
E dei-te o meu coração
Em troca de um manjerico

O nosso amor começou
No baile da minha rua
Quando São Pedro chegou
Tu eras meu e eu era tua


Esperava por ti
Como é de ver de quem ama
Tu vinhas tarde p'ra casa
Eu ia cedo p'rá cama


P'ra me enganar
Que a esperança em mim estava morta
Deixava a chave a espreitar
Debaixo da minha porta
Deixava a chave a espreitar
Debaixo da minha porta


Passou tempo e noutro baile
Tu sempre conquistador
Lá foste atrás de outro xaile
E arranjaste outro amor


Fiquei louca de ciúme
Porque sei que esta paixão
Não voltará a ser lume
Pra te aquecer o coração


Espero por ti
Como é sina de quem ama
Tu já não vens para casa
Mas eu vou cedo p'rá cama


P'ra me enganar
Que a esperança em mim já está morta
Eu deixo a chave a espreitar
Debaixo da minha porta
Eu deixo a chave a espreitar
Debaixo da minha porta


P'ra me enganar
Que a esperança em mim já está morta
Eu deixo a chave a espreitar
Debaixo da minha porta

O fado é bom para xuxu




Música: Frederico Valério
Letra: Amadeu do Vale


O fado,
canção bizarra
pôs a samarra
todo trecheiro
e lá foi com a guitarra
até ao Rio de Janeiro.

Fez-se um fadista atrevido
tão destemido
e de tal marcaque
até já é conhedico
p'lo fadistão da Fuzarca.
Com sambinha
se modinhas
abacate
vitamate
Guaraná
maracujá
e caruru

Com cocada
batucada para ti
abacaxie goiabada
o fado é bom p'ra xuxu.

Um portuguesinho
de raça bebe cachaça
come pipoca
e no catete até passa
por cidadão carioca.

Às vezes vai à favela
calça chinela
todo se bamba...
e o fado canção singela
agora é todo do samba.

sábado, setembro 08, 2007

"the art of Amália"


Tudo o que tenho a dizer sobre este DVD é resumido em poucas letras: Maravilhoso!
Aconselho os "Amalianos" a comprar este grande DVD. Um CD é a vida toda da amália. Outro CD é videoclip's. O preço, quando o comprei á 3 anos era de 23,00€

Amália Sempre!


Letra "No mi quieras tanto"

Yo tenía viente años
Y él me doblaba la edad.
En mis seines había noche
Y en las suyas madrugada.
Antes que yo lo pensara
Mi gusto estaba cumplido;
Nada me faltaba con él,
Me quería con locura,
Con todos sus cinco sentidos.
Yo me dejaba querer.
Amor me pedía, como un pordiosero,
Y yo le clavaba,
Sin ver que sufría,
Cuchillos de acero.

No me quieras tanto,
Ni llores por mi;
No vale la pena
Que por mi cariño
Te pongas así.
Yo no se quererte lo mismo que tú,
Ni pasar la vida pendiente y esclava
De esa esclavitud.
No te pongas triste,
Sécate ese llanto
Hay que estar alegre.
Mírame y aprende.
No me quieras tanto.

Con los años y la vida
Ha cambiado mi querer,
Y ahora busco de sus labios
Lo que entonces desprecié.
Cegadita de cariño
Yo le ruego que me ampare,
Que me tenga caridad;
Se lo pido de rodillas, por la Gloria de su madre
Y no me sirve de nada.
Como una mendiga estoy a su puerta
Y con mis palabras mi pena castiga
Dejándome muerta.

No me quieras tanto,
Ni llores por mi;
No vale la pena
Que por mi cariño
Te pongas así.
Yo no se quererte lo mismo que tú,
Ni pasar la vida pendiente y esclava
De esa esclavitud.
No te pongas triste,
Sécate ese llanto
Hay que estar alegre.
Mírame y aprende.
No me quieras tanto.

De todo lo del mundo sería capaz
Con tal que el cariño que tú me tuviste
Volviera a empezar.
Por lo que más quieras,
Sécame esta llanto.
Maldigo la hora que yo a ti te dije:
¡No me quieras tanto!

Amália canta espanhol (no mi quieras tanto)

Amália Sempre!


Aqui estou eu de novo.Parei por uns momentos o blog, mas quanto á Amália não fez grande diferença, pois ela é magnifica sempre!Obrigado pela sua visita!