terça-feira, outubro 18, 2005

Fado: Grão de Arroz




O meu amor é pequenino como um grão de arroz
E é tão discreto que ninguém sabe onde mora
Tem um palácio de ouro fino,Onde Deus o pôs, e é onde vou falar de amor a toda a hora.
Cabe no meu dedal, tão pequenino é,
E tem o sonho ideal de esperança e fé.
É descendente dum sultão talvez do rei de saúl,
Entra na casa do botão do meu vestido azul.
Ai, quando o amor vier, seja o que Deus quiser
O meu amor é pequenino como um grão de arroz
Tem um palácio que o amor aos pés lhe pôs.Ai, quando o amor vier,
seja o que Deus quiser
O meu amor tem um perfume que saio da flor,
Até anda envolvido no meu lenço de cambraia.
Veio falar no meu ouvido com o velho ardor,
Como se a minha orelha me caia.
Só eu sei traduzir o seu pensar,
Só vê sorrir no meu olhar.
O meu amor tem um ameno que a paixão lhe pôs,
E é tão pequenino como um grão de arroz
Ai, quando o amor vier, seja o que Deus quiser

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