terça-feira, outubro 18, 2005

Barco Negro



•De manhã de medo que me achasses feia
•Acordei tremendo deitada na areia
•Mas logo os teus olhos disseram que não
•E o seu coração penetrou no meu coração
•Mas logo os teus olhos disseram que não
•E o seu coração penetrou no meu coração
•E depois numa rocha uma cruz
•E o teu barco negro dançava na luz
•E o teu braço acenado nas velas já soltas
•Dizem as velhas da praia que não volta
•São loucas, são loucas
•Eu sei meu amor que nem chegaste a partir
•Pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo
•Eu sei meu amor que nem chegaste a partir
•Pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo
•No vento que lança areia nos vidros
•Na água que canta no fogo no riso
•No calor do leite nos bancos vazios
•Dentro do meu peito estás sempre comigo
•No calor do leite nos bancos vazios
•Dentro do meu peito estás sempre comigo
•Eu sei meu amor que nem chegaste a partir
•Pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo
•Eu sei meu amor que nem chegaste a partir
•Pois tudo em meu redor me diz que estás sempre comigo

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